segunda-feira, 29 de novembro de 2010

SE O RJ TEM JEITO, O BRASIL TAMBÉM TEM!

Ainda é cedo para dizer que o problema da violência do Rio de Janeiro está resolvido. Mas a tomada da Vila Cruzeiro e o domínio do Complexo do Alemão foram operações que mereceram e merecem, com certeza, os parabéns de todos!

Mas nem tudo está resolvido. Há muito a se fazer. Muitos a prender.

O corre-corre de traficantes não pode terminar como um jogo de esconde-esconde ou tica-tica. Tem que acabar com a prisão de todos os criminosos. Mas as coisas não são tão simples como as reportagens têm mostrado ou como os filmes de ação narram.

Alguns comentam que as coisas estão muito pacíficas. Tudo muito fácil. Mas não é bem assim. É que as operações cinematográficas não funcionam na realidade!

Não é possível explodir uma bomba e matar as formiguinhas de traficantes que correm de um morro para o outro. A vida é um bem inviolável no Brasil... Graças a Deus! Existem os direitos humanos. Há muitas pessoas inoscentes por perto. Matar não é a solução!


A solução, como sempre tenho dito, parece vir da reação da sociedade! Da união dos cidadãos com o Estado. Além da integração dos vários agentes de Segurança Pública, a exemplo da Polícia Militar, da Marinha, do Exército e do BOPE, as denúnicias dos moradores das comunidades controladas foram fundamentais para o fim desta batalha.

Para ganhar essa gerra, que, feliz ou infelizmente, ainda enfrentará muitas outras batalhas, nós, pessoas comuns e de bem, temos que nos unir, parar de só reclamar e de nos esconder e começar a participar de operações como estas, denunciando crimes e abusos da legalidade, entregando bandidos e até policiais se for o caso, não tolerando corrupção do nosso colega de trabalho, não sendo cúmplices de atos de violência dos nossos pais, não compactuando com usuários de drogas, nem que estes sejam da nossa família!

Use este espaço para soltar sua voz! Deixe seus comentários ou mande e-mails com denúncias para o endereço vamosmudarestemundo@gmail.com

domingo, 7 de novembro de 2010

PRECONCEITO OU LIBERDADE DE EXPRESSÃO?

Nas últimas semanas, uma situação me fez refletir sobre o real sentido dos termos liberdade de expreessão e preconceito.

Foi o caso de Mayara Petruso, jovem internauta que postou alguns comentários  contra os nordestinos em seu Twitter após a vitória da presidente eleita Dilma Roussef.


A jovem Mayara, estudante de direito, coloca, de forma pouco educada e sem discernimento, as pessoas que nasceram na região Nordeste num mesmo patamar: a ignorância! Uma pena! Não há uma só pesquisa científica que dê algum embasamento e explique a relação entre o Quociente de Inteligência das pessoas e a região onde elas nascem. No Nordeste do Brasil, assim como no Sudeste, no Sul, no Norte ou no Centro-Oeste ou em qualquer outra região do mundo, existem pessoas e pessoas.

Não quero gerar mais violência contra São Paulo ou contra a moça, que já está recebendo uma enxurrada de xingamentos em seu blogue pessoal. Caso contrário, estaria promovendo o mesmo movimento que ela. Quero apenas que reflitamos...

A jovem, impetuosa, exprimiu suas opiniões livremente, mas acabou ofendendo outras pessoas! Será que essa propagação de preconceitos ofensivos é válida em virtude da tão defendida e quase absoluta Liberdade de Expressão? 

Penso que não! Lembro-me de uma frase de um professor meu na época da universidade, que nem sei se é dele, mas que me acompanha sempre: “nossa liberdade e os nossos direitos terminam quando começam os dos outros”, ou seja, podemos, sim, ter e expressar nossas opiniões, desde que estas não invadam ou prejudiquem a liberdade e os direitos das outras pessoas.

Ouvir mais e respeitar o outro pode ser um bom começo para gerar uma cultura de paz, sem preconceitos e sem violência (física ou moral)!