segunda-feira, 17 de outubro de 2011

O PAPEL DA EDUCAÇÃO NA TRANSFORMAÇÃO SOCIAL

No dia 16 de outubro, um dia após o Dia do Professor, o Fantástico exibiu uma matéria sobre o professor Jordenes, que, segundo a reportagem, havia diminuído os índices de violência do bairro em que sua escola está localizada. A história é bonita. Inspiradora. A trilha sonora e as tomadas de câmera ajudam a criar essa atmosfera.


Mas, diante do título da notícia publicada no site do programa e da matéria em si – online e em vídeo – não pude deixar de me questionar: um único professor é mesmo capaz de reduzir os índices de violência de um bairro inteiro? E se ele for capaz, esse acontecimento pontual pode facilmente reproduzir-se em outras escolas e bairros? Qual é o papel da educação na redução da violência? Mais ainda: qual é o papel da educação na trasnformação social?

Hoje em dia é praticamente consensual que a educação desempenha um importante papel no processo de transformação social. Como a própria etimologia da palavra sugere, os significados de educação – ex ducere, conduzir ou levar para fora –  e de pedagogia – meninos (paídes), conduzir (ágo) – perpassam a ideia de movimento. É difícil discordar disso, pois é este um dos ideais mais repetidos por aqueles que escolheram a carreira de educador. Portanto, para além da comprovação prática desse consenso, a educação, em sua essência, no mínimo, objetiva contribuir com a transformação da sociedade.

Mas de que transformação social estamos falando?! A que modelo de sociedade estamos querendo chegar? Uma sociedade marcada pelo lema igualdade, fraternidade e solidariedade? Uma sociedade em que suas principais preocupações sejam o social e o respeito ao coletivo? Uma sociedade marcada pelo  crescimento econômico e pela mobilidade social dos indivíduos? Uma sociedade que elimine a pobreza, a violência e as injustiças sociais, que distribua sua renda de maneira mais homogênea, que viabilize o acesso gratuito e de qualidade à assistência à saúde e aos serviços públicos – inclusive à educação pública de qualidade – que gere empregos e moradias decentes para sua população, que realize a reforma agrária, que preserve o meio ambiente?

Para alcançarmos tudo isso, dependemos, sim, da educação. Mas também dependemos de comida, de gestores públicos comprometidos e competentes, de políticas públicas de emprego, geração e distribuição de renda, de acesso ao lazer, das estruturas e conjunturas econômicas, políticas e sociais – isso para resumir as inúmeras variáveis.

Não estou, assim, defendendo que as mudanças sociais dependem, exclusivamente, das mudanças na estrutura do poder e, consequentemente, no sistema de produção. Apenas estou dizendo que, de modo semelhante, não dependem, exclusivamente, da educação. O mundo, a sociedade, os indivíduos e suas relações são muito mais complexas do que essa proporção direta, essa hierarquia entre mérito educacional e ascenção social e, inclusive, do que essa interdependência de estruturas, cuja  revolução teórica não garante, na vida real, revoluções ou transformações sociais plenas.

Paulo Freire

Uma vez, Paulo Freire, autor de livros como a Pedagogia do Oprimido, Pedagogia da Autonomia e Pedagogia da Eperança, depois de anos acreditando na ideia do mérito educacional, disse: “o meu erro não foi eu não ter reconhecido a importância fundamental de um dado conhecimento da realidade no processo da sua transformação, mas antes o fato de não considerar estes dois momentos diferentes – o conhecimento da realidade e o trabalho de transformar essa realidade”. A partir dos anos 70, Freire, finalmente, reconhecia o que, ainda hoje, tem gente confundindo – descobrir a realidade não significa transformá-la!

Desse modo, ele sintetizou o principal papel da educação e dos educadores no processo de transformação social – transformar as pessoas para agirem criticamente no mundo, não apenas sendo capazes de se adaptar ao sistema uma vez embuídas dos saberes necessários para isso, mas, igualmente ou sobretudo, capazes de se emancipar, de lutar conscientemente pelas mudanças do nosso mundo!

Considero idealista e perigoso imputar à educação e aos educadores o papel principal na redução das mazelas sociais. Afinal, a quem interessa construir essa imagem de educadores heróis e redentores da sociedade?

terça-feira, 27 de setembro de 2011

COMUNICAR-SE É PRECISO!

Fazia tempo que não aparecia por aqui... Estava com tantas saudades! O tempo é tão curto e cruel diante das escolhas que temos que fazer em meio às inúmeras prioridades e responsabilidades da vida.

Espero, de verdade, que ainda haja alguém por aí para me ouvir... É o que eu quero com este texto - falar, ouvir, falar, ouvir, falar, ouvir... como numa dízima periódica comunicacional. Quero falar de comunicação, falar da vida.

Posso até estar sendo repetitivo por já ter abordado a questão da comunicação na postagem inicial deste blogue. Mas hoje quero ser mais específico; quero falar da comunicação mais comunicação de todas, a primária, sem aparatos midiáticos, a comunicação interpessoal.

Essa comunicação é, na minha opinião, a mais comunicação de todas porque é a melhor forma de exercitar a já falada troca de objetos de consciência transformados em objetos comuns. É diálogo. É dialética. É o vai-e-vem comunicacional.



Nada melhor que olhar no olho de alguém e dizer o que pensa, o que sente, ver como isso modifica o outro, ver como ele replica, e você treplica, e a pessoa quadriplica, e você quintuplica, e assim vocês, nós... cada um nos transformamos. Tem coisa mais simbólica? Tem coisa mais linda?!

Tudo bem... Eu sou um apaixonado pela comunicação e acabo exagerando mesmo. Mas acredito na comunicação como o principal meio para a convivência coletiva harmônica. E isso é lindo! Isso é, no mínimo, respeito e paz!

Afinal, vivemos em sociedade, interdependemo-nos uns dos outros (desculpem-me o pleonasmo, mas preferi enfatizar para não deixar dúvida). Logo, precisamos encontrar meios para que essa dependência/convivência seja a mais harmônica possível pautada em princípios sociais, comuns e éticos - em seu sentido laico.

E isso pode ser alcançado com mais facilidade se respeitarmos uns aos outros. Desejar isso, mesmo não sendo o utópico e gracioso amor ao próximo, ainda assim é utópico em nossa sociedade capitalista e, por vezes, individualista. Por isso, acredito no poder da comunicação clara, respeitosa e sem subterfúgios políticos como mediadora e até construtora de uma convivência coletiva harmônica.

As pessoas precisam estar melhor preparadas para olhar nos olhos de um colega de trabalho, de um familiar, de um amigo e dizer o que está sentindo, o que não está gostando, o que não está sentindo... mesmo que seja para brigar, colocar para fora.

Esse simples ato, que aqui chamo de transparência ética comunicacional, é capaz de evitar tantos enganos, tantas especulações falaciosas, intrigas, rancores, mágoas, suspeitas... tantos ruídos e entraves no processo de criação e manutenção dos vínculos sociais.

Acredito que um dos grandes problemas sociais da atualidade é a contracomunicação ou a ausência de comunicação. Pais que ainda não se comunicam bem com seus filhos em virtude de uma tradicionalista e arcaica hierarquia resistente. E assim seguem os chefes e os trabalhadores; os professores e alunos; amigos e amigos; povo e políticos - estes são campeões em obscurecer seus discursos e enunciados. Muitas guerras e "guerras" poderiam ser evitadas com uma simples e complexa (e paradoxal) comunicação.

Para a metafísica, nas palavras de Savietto e Rabelo, "a vida é um processo constante de relacionamentos". Logo, para viver, comunicar-se é preciso!

O silêncio é útil para pensar ou fazer pensar. A comunicação é necessária para viver!

segunda-feira, 25 de abril de 2011

ATITUDE PELO MUNDO II - FAÇA O BEM A ALGUÉM

A única forma de mudar este mundo é mudando as pessoas! E, para mudá-las para melhor, nada mais apropriado do que fazer o bem a alguém.

A solidaridade, contudo, é rechassada por muitos por soar piegas e confundir-se com uma atitude cristã ou assistencialista. Contudo, embora respeite as convicções religiosas de cada um, não é nessas duas perspectivas que pretendo abordar essa prática, fundamental para a perpetuação da segunda Atitude pelo Mundo.

O bem a que me refiro é o bem-estar coletivo que devemos buscar em nossa postura ética laica em prol da harmonia social, como afirma o filósofo americano Richard Rorty.

Impossível falar de bem-estar nessa perspectiva de Rorty e não lembrar-me do sublime filme A Corrente do Bem, em que o jovem e singelo personagem Trevor (Haley Joel Osment) nos emociona com sua corrente em que se propõe fazer o bem a três pessoas, devendo cada uma delas escolher outras três para proporcionar algum tipo de atitude do bem, numa rede de benevolência infindável, utópica, mas, sobretudo, transformadora.


A força de transformação do bem é incomensurável e imprevisível – assim nos inspirou Nicholas Wilton.

Fazer o bem a alguém, ouvindo um desabafo triste, ajudando a resolver um problema, ficando em silêncio enquanto uma lágrima desce no rosto, compartilhando alimentos, uma palavra de conforto, prestando socorro, fazendo alguém (sor)rir, dizendo um sincero “eu te amo”, ajudando a fazer melhores escolhas, educando – estas são maneiras de transformar o mundo a partir da transformação do outro. E, como n’A Corrente do Bem, o alguém, apenas quando está bem, torna-se potencialmente capaz de fazer o bem a si, aos outros e ao planeta.

Além disso, mesmo que ninguém admita que o faça por esse motivo, não há crime em admitir que fazer o bem ao outro faz bem a nós mesmos, pois reafirma nosso bem-estar e nossa capacidade de transformação individual e social!

Não confundamos fazer o bem a alguém com dar esmolas ou fazer visitas “pão e circo” a instituições de caridade... Isso é assistencialismo – a deformação da assistência que causa dependência de quem o recebe.

Diferente disso, faça alguém independente, capaz de ajudar outras pessoas depois de ajudada, faça alguém feliz, como cantava Doris Day.



Se você tiver histórias e ideias que nos inspirem a fazer o bem a alguém, envie para o e-mail vamosmudarestemundo@gmail.com ou poste nos comentários desta página. O autor da melhor história, além de tê-la contada aqui, receberá um prêmio surpresa do blogue!

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

ELE SALVOU 600 CRIANÇAS DA MORTE! E NÓS?!

Este vídeo conta a história de Nicholas Wilton, um exemplo de humanidade, um exemplo de como ter amor próprio e amor ao próximo! O vídeo tem 10 minutos, mas vale muito a pena de ser visto! A melhor palavra: um exemplo!



Vocês tem outros exemplos da ATITUDE I?! Postem e comentem!

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

ATITUDE PELO MUNDO I - AME A SI MESMO E AO PRÓXIMO DA MESMA FORMA

De que adianta amar ao próximo como a si mesmo se você não se ama? Se você não se ama, não há porque cuidar do mundo, querê-lo melhor! Quem não se ama não quer o melhor pra si, nem para os outros, nem para tudo que o cerca.

Um provérbio chinez diz: “antes de mudar o mundo, dê três voltas ao redor da sua casa”. Mas eu e um punhado de pessoas prefeririam dizer: antes de mudar o mundo, dê três voltas dentro de si mesmo. Só depois olhe a sua casa e a sua volta.

Se o ser humano é natureza e sociedade e são estes os cernes de nossa preocupação em mudar este mundo, logo precisamos que o homem se ame e cuide de seus males para transformar este mundo num lugar melhor. Quando o homem e a mulher souberem se amar, então amar ao próximo e cuidar dos outros tornará uma tarefa fácil, aceitável e, certamente, necessária!

Não estou falando aqui de nenhuma conduta religiosa ou mística! Longe disso... Estou falando de uma praxis social imprescindível: se o ser humano quase que imediatamente à sua condição de ser natural transformou-se num ser social por suas limitações e fragilidades orgânicas, precisamos cuidar uns dos outros para que esta sociedade seja a mais harmoniosa possível, trazendo melhorias para todos e para si! É um ciclo! Alguém que seja subjulgado ou mal-cuidado neste ciclo, descuida ou maltrata outrém.


É assim que o caos se instaura numa briga entre irmãos, amigos, família, vizinhos, duas torcidas, duas cidades, dois países, uma guerra e, por fim, uma catástrofe como a destruição de Hiroshima e Nagasaki.. Fazer guerra e ufanismo não tem nada a ver com amor próprio ou à patria! É egocentrismo, etnocentrismo... às vezes insanidade fundamentalista!

Desde quando se atirar com um avião como os Kamikase, explodir-se com dinamites como os homens-bombas ou ir para a morte e para a carneficina como milhares de históricos soldados americanos é algo próximo do sentido do amor a algo ou alguém?!!!

O amor próprio busca o cuidar de si mesmo para sentir-se bem, enquanto esses outros sentimentos buscam atacar ao próximo para sentir-se melhor!

É clichê, mesmo, refletir sobre isso e fazer essa pergunta, mas aí vai ela: você ama alguém mais que você? Seja sincero!

Até parece que nunca leu ou ouviu aquele famoso aviso de avião: “em caso de despressurização, máscaras de oxigênio cairão sobre suas cabeças. Coloque primeiramente a sua para só depois ajudar crianças ou pessoas com dificuldades”.

sábado, 15 de janeiro de 2011

RJ: VAMOS CUIDAR DOS SINTOMAS E DEPOIS DA DOENÇA!

Vamos deixar as Atitutes pelo Mundo para uma próxima postagem, pois não poderia deixar de tentar ajudar um pouco na tragédia do Rio de Janeiro, que afetou, sobretudo, as cidades de Teresópolis, Petrópolis e Nova Friburgo.

Agora é uma questão de sobrevivência e solidariedade! Precisamos ajudar a amenizar o SINTOMA da dor e das necessidades básicas! Mães perderam filhos. Filhos perderam pais. Não há água, e os alimentos são escassos. Além da tragédia dos deslizamentos, dos problemas de mobilidade e da falta de abrigo para muitos, há ainda muita sujeira, verminoses, fome, dificuldades para a higienização, desespero e desamparo.
Por isso, se pudermos ajudar nesse momento de caos, façamos isso! Água, biscoitos, fraldas descartáveis, ajuda na difícil distribuição de tudo, um afago, uma palavra de consolo... Se não pudermos estar presentes, enviemos, então, nossas doações! Se não pudermos enviá-las por falta de condições materiais ou por dificuldades logísticas, que clamemos aos que estão mais perto para fazê-lo!

Para os que, como eu, são contra o assistencialismo, não se trata disso! Não estou pedindo para que esqueçamos os contextos que marcam essa tragédia. Só estou pedindo que essa discussão fique para o instante seguinte! Este é um momento de calamidade e, por uma questão de solidariedade, coletividade e sobrevivência da natureza – seres humanos, fauna e flora – precisamos agir juntos!

Depois, sim, as ações e discussões viram uma questão de participação política! Precisamos, no momento subsequente, eliminar a DOENÇA: ocupação indevida do solo e negligência do Estado e da sociedade em relação à NATUREZA! O Estado tem, sim, obrigação de gerenciar o uso e a ocupação do solo! Precisamos considerar que a desigualdade social é uma das grandes vilãs dessa ocupação desordenada! Muita gente não tem muitas outras escolhas, mas, ainda sim, as tem! Some-se a isso a falta de fiscalização por parte do Estado e de conscientização das pessoas no que se refere ao respeito que devemos ter com ao Meio Ambiente!

O Estado tem poucos fiscais e, muitas vezes, faz “vistas grossas” em relação às construções irregulares em áreas indevidas. Além disso, há de se admitir que a inexistência ou insipiência da Educação (Ambiental) no processo formativo das pessoas deveria ser uma iniciativa estratégica de um governo comprometido com o Desenvolvimento Sustentável.
No entanto, não podemos mascarar nossos desvios de conduta e nossa responsabilidade nessa questão! Afinal, se alguém é representante é porque existem representados! Quase todo mundo sabe que não deve construir em encostas e morros. É que temos a mania e o comodismo de transferir nossa culpa e nossos deveres para os outros, sobretudo, para os governantes. Mas numa democracia e numa gestão participativa, que é pelo que lutam os intelectuais e militantes mais engajados e razoáveis, todos somos responsáveis pelos rumos do nosso espaço social e natural, seja por uma atitude certa ou errada; seja pela falta de atitude. Tratar as pessoas como "coitados", incapacitados para reivindicar e transformar só contribui com o retrocesso ou a manutenção do sistema!

É claro que do lado mais pobre, de fato, as opções são menos abundantes! Mas, volto a dizer, com certeza, existem. Do outro lado, onde há muitas outras possibilidades, o mercado imobiliário encontra um terreno fértil e, muitas vezes sedutor e sofisticado nas serras, para buscar sua lucratividade!

Cada vez mais constatamos o distanciamento entre a cidade real, a cidade legal e a cidade ideal. Cada vez mais o homem recebe da natureza as consequências por não entender que é ele próprio natureza. O que precisa ainda acontecer para nós seres humanos “notarmos” que não dá pra destruir nossa casa, nosso alimento, nossa vegetação, nosso ar e nossa água sem destruir a nós mesmos?! Não fomos nós que descobrimos o conceito de Ecossistema? Devo estar enganado...

PARA DOAR PARA AS VÍTIMAS DO DESASTRE DO RJ:  
Procurar a Defesa Civil da sua cidade para encaminhar as doações ou depositar na conta corrente do SOS Teresópolis - Donativos / Banco do Brasil / Ag. 0741-2 / C/C 100000-9

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

5 ATITUDES PARA MUDAR O MUNDO

Às vezes sinto-me tão sozinho nessa empreitada em prol de um mundo melhor que fico pensando: “Será que estou sendo muito piegas ou utópico? Será que o que estou escrevendo realmente pode ajudar alguém ou a mim mesmo a mudar o mundo? Será que não seria mais útil desistir de tudo e partir para o corpo a corpo?”

Em meio a toda essa reflexão, acabei pensando que precisava ser mais objetivo, mais eficaz nas minhas provocações sobre a necessidade de mudarmos este mundo e os caminhos de como alcançar essa mudança. 

Afinal, o que precisamos fazer?! Não há repostas certeiras e únicas, como já mencionei. Mas consegui concatenar algumas atitudes que podemos tomar pelo mundo e por seus seres, principalmente nós seres humanos – os mais perigosos!


Consegui chegar a cinco atitudes, as quais passei a chamar de Atitudes para Mudar o Mundo, que englobam ações mais austeras para se fazer com os outros e outras mais introspectivas, para se internalizar sozinho.

Embora não costume dar dicas ou receitas de bolo, tendo prometido a você que não me prestaria ao perfil auto-ajuda, vou dividir a natureza dessas atitudes numa tentativa de me fazer mais claro na nossa luta por um mundo melhor.

Pode parecer arrogância que eu, um único alguém neste mundo de bilhões de “alguéns”, queira conhecer essas tão necessárias e sonhadas atitudes. Mas não é. Sou apenas um alguém tentando ajudar a partir da Comunicação.

Por isso, listo aqui e a seguir as tão faladas cinco Atitudes para Mudar o Mundo e, em breve, detalharei cada uma:

ATITUDE I – AME A SI MESMO E AO PRÓXIMO DA MESMA FORMA
ATITUDE II – FAÇA ALGO DO BEM PARA ALGUÉM
ATITUDE III – PENSE QUE VOCÊ É NATUREZA
ATITUDE IV ENCONTRE UMA CAUSA QUE VALHA A PENA
ATITUDE V – PLANTE SEMENTES

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5 ATTITUDES TO CHANGE THE WORLD 

Sometimes I feel so lonely on this path finding a better world that I keep thinking:  “Am I acting like a soppy and an utopist person? Am I writing something that really can help someone or even me to change the world? Wouldn’t it be more useful if I gave up of everything and did a humanitarian aid?

Among all those reflections, I realized that I needed to be more objective and effective in my incitements about the need of changing this world and the ways of how reaching that change.

After all, what do we need to do?! There’s no certain answer, as I’ve already mentioned. Nevertheless I’ve gotten to join some attitudes which we can accomplish for the world and for its beings, mainly the human ones – the most dangerous kind!

I’ve designed in my mind 5 attitudes which I’ve started calling Attitudes to Change the World. They can be austere to be done with the other people or introspective to be internalized by yourself.
Although I am not used to giving tips as in a cookbook and I’ve promised you I wouldn’t assume the self-help writer profile, I’m going to share those attitudes with you. It’s a trial to make me clearer in our fight to have a better world.

It might seem arrogance that I, an only one in this world of billions of ones, know those so needful and dreamed attitudes. But it’s not. I’m only one trying to help the world through Communication.

That’s why I list here the referred Attitudes to Change the World. Soon I’ll detail each of them:

ATTITUDE I – LOVE YOURSELF AND THE NEIGHBOR THE SAME WAY
ATTITUDE II – MAKE SOMETHING GOOD TO SOMEONE
ATTITUDE III – THINK YOU ARE THE NATURE
ATTITUDE IV – FIND A WORTHWHILE CAUSE
ATTITUDE V – PLANT SEEDS

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